quarta-feira, 26 de setembro de 2012

23 e 25 de setembro de 2012, Marcelo Kendy Higashi.


While you read:

   “Sempre que precisar, conta comigo, poxa. To aqui, como teu irmão.” Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Sakura Fest / Ana Rosa; agente Henrique falando. Kendy, na escuta? As coisas não têm sido fáceis, hein? 
  
   “Meu! Quem é esse garoto?! Esse Kendy tá achando o quê?” e pensar que pensamentos como este seriam motivos para se tornarem o grande peso que são hoje. Comentários, opiniões, julgamentos; a imagem do monstro que criei parecia estar apenas adormecido enquanto me deixava em defensiva para lidar com o teu nome. Ainda me lembro de olhar para minha esquerda e ver os olhos da Yu se encherem d’água, “Olha, Caio, sei que estou errado, você é dono da própria vida, das próprias escolhas, mas, me desculpe, você terá de quebrar cada questionamento meu.” .. eu não estava duvidando de você, mas obrigado por ter quebrado cada um deles. Acho incrível eu não ter conseguido controlar este tipo de sentimento, ou, ao menos, este tipo de reação. Desculpe.. merda, essa discussão ainda me corrói. Incrível sentimento, incrível reação, mas tão incríveis quanto minha vontade de me aproximar de você. Olha, eu estava inspirado no Okinawa; e mesmo assim fiquei em xeque. Dizem que lidar com uma pessoa é como um jogo de xadrez, em que cada jogada te abre possibilidades de manejar palavras, torná-las assuntos e, por fim, dar o xeque-mate da confidência, mas é como se você sempre desse a abertura do Rei; ou, talvez, eu esteja sendo otimista demais e minhas dores estejam sendo minhas moedas de confiança. De uma forma ou de outra, desta aproximação instantânea – e tão recíproca – em teu grande monstro criado, um grande amigo. Poxa, e eu que sempre passei a cultivar o: não julgue até o limite de onde os olhos vêem, mas apenas a partir do que podem enxergar. É engraçado como você para em teus “não sei..” e “sei lá..” e, daí, tuas expressões começam a conversar. Sinceridade impulsiva; palavras que faltam em malícia e sobram nesta inocência que o torna tão singular a qualquer um de nós. Monstro.. que monstro tem esse poder de conquistar tão rápido? Eu sentia orgulho de mim mesmo, mas olha o livro aberto que esta reciprocidade me tornou. E de onde vem o peso? De pensar que alguns meses mais agitados soaram mais alto do que o valor de quase 18 anos de tanta caridade e altruísmo. E, de repente, o monstro é o Kendy Higashi, das letras sonhadoras. Não digo por, hoje, saber o que é este meio onde cresceu e evoluiu, mas por, mesmo depois de tudo, nunca ter perdido a essência desta tua risada. Sei que soa filosófico demais, mas quem te conhece entende do que falo. Difícil ser forte quando também se está machucado.. é, Papai do Céu, obrigado por ontem. Achei que fosse desabar dentro do teu abraço, bem na frente das tuas lágrimas. As coisas não têm sido fáceis, principalmente para você, hein? Que chuva foi aquela, né? Levanta o rosto, vai. Entre sorvetes e pães de queijo, é bom te ouvir rindo no meio de alguma besteira. “Pode deixar onichan*”..
   Besteiras.. como se besteiras fossem me deixar sem moedas, e obrigado por jogar sem os cavalos e a Rainha. Xeque-mate. Obrigado por ter alcançado o meu Rei.. maninho.

   “.. mas é tão bom vê-las melhorando enquanto você melhora junta a elas”, e a Yukari já está dizendo que estou muito mais idiota do que antes. Agente Eike desligando. E como poder ser mais ““idiota”” está se tornando um valor incrível, Yu.


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*oniichan

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