segunda-feira, 24 de setembro de 2012

24 de dezembro de 2012, Dª Flor



   “Ah.. eu também quis te ver hoje para falar sobre a Yu”. Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Alameda Santos, Starbucks; agente Eike falando. Yu, você tem que ficar bem, hein.

   Dizem que nós três nos fechamos, ou será que você apenas nos escolheu para amar? (Caio, a Yu está ali, na minha escrivaninha, tão concentrada – sabe?) Bebê, você tem estado desanimada. Novamente, acumulou muitas preocupações, né? Não pode, Yu.. dame dame. Este Starbucks me lembra tanto de nossas conversas. Lembram como as tardes estavam sempre nubladas? Era como se tivéssemos de resolver alguma coisa.. Você fala sobre como somos humanos, sobre como queremos fazer o bem apesar das dores, mas você mal percebe que, de nós, a sensibilidade mais humana vem de você. Uma preocupação tão espontânea, um carinho tão incondicional, um doce que nos faz querer ficar até mais grudados em você. E, sabe, não é apenas com nós dois. Poxa, tenta não construir tantas barreiras enquanto andas; “mas..”, “e se..”, de vez em quando, eles parecem se tornar teus próprios obstáculos, as nuvens desta tarde nublada.  Me desculpe pela bronca; talvez você não esteja acostumada com as minhas – dame dame, Eike-chan. Levanta o rosto, não fica triste, vai. Dizem que nos fechamos, mas, poxa, como aumentar este triângulo se a Dª Flor tem apenas dois maridos? Às vezes, te enxergo mais cautelosa, atenta às entrelinhas; não sei quantos centímetros mais está do chão, mas não mascare todo este coração que te torna tão Yu. Sei que falo na 1ª pessoal do plural, mas sei como posso falar por nós quando digo que te amamos. Fica bem, Yu, fica sempre bem.

   “.. é que eu não sei se vou conseguir dar conta sozinho”. Agente Eike desligando.

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