“O cheiro do
verão nas noites que se seguem..” Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Okinawa
Matsuri; agente Henrique falando.
4 anos se
passaram. 4 anos desde o primeiro abraço na noite daquele festival. “Patê, você vai comigo, né? É a primeira vez
que vou vê-lo fora daqui.. será que vai ser estranho?” Tão
perdido, tão inseguro, o céu já tão.. tão tarde; você lá, de branco, no fim daquela
mesma rotatória.. teu meio sorriso não mudou nada. O contador estava longo
há 4 anos atrás, eu quase não enxergava seu fim. Quantas horas será
que ainda tenho? Os minutos passam e, mesmo com meus olhos fechados, já consigo
vê-los apressados te levando para um lugar onde minhas mãos não podem te tocar. “Este ano, vou passar o máximo que conseguir ao
seu lado” não existe falta de tempo, nós o criamos. Faculdade, cursos, trabalho, limites;
a loucura dos meus 20 para que tudo valesse a pena que valeu. O
significado destas noites de festival; um tanto tão grande que, desta vez,
transbordou nos flashes de lembranças sob os fogos do Hanabi. Sabe, Henrique, entre
curvas e tropeços, você até que agüentou bastante; “Sorrisos à frente das
lágrimas”: os profundos suspiros desta perspectiva.. e me desculpe
pelas caras amarradas também. “Esperei
o ano inteiro para te ver chorar” e eu acreditando que poderia ser um super
forte.. como você. O contador estava longo há 4 anos atrás e eu quase não enxergava o seu fim. Agora, me aperta o peito saber das horas que ainda tenho. “Yu.. vamos dar um abraço nele?” O meio minuto mais sufocante; só este amor para me dar o aquele último fôlego: “Obrigado,
Caio”
“..os fogos do peixe dourado que caem gotejando. Não importa em qual palavra seja, não consigo dizê-la. Em um instante, o que se reflete é sua expressão de carinho.” agente Henrique desligando.
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