Ps.: não me esqueci!
e não vou esquecer!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
9 de dezembro de 2012
São Paulo, 9 de dezembro de 2012, Tomodachi Secreto.
Finalmente o Tomodachi Secreto!
Muita confusão,
muita bagunça e muita diversão. Sentimentos com nosso tomodachi que já está lá
longe.
O amigo secreto
foi na Kemi. É bom sair sozinho com os tomodachis, mas é em dias como esse,
quando vemos todos juntos, que me dá aquela sensação desse grupo que chamamos de Role e apelidamos de
Jumbalaiê valer muito, muito a pena. Várias conversas num mesmo minuto, abraços
no meio do corredor, uma intimidade que, mesmo sendo pouca com alguns, é
intimidade de qualquer forma. Foi uma noite muito gostosa a de ontem.
Entre fornadas de nuggets, torradas com Patê e muuito SuFresh, bagunça e zoação
total na hora da troca dos presentes além dos muitos sentimentos transbordando com o
vídeo do Caio. Quase 1 hora de vídeo e muitas gargalhas com diretos a lágrimas
também irão me render toneladas de gigas para editar depois.
Queria que as
coisas tivessem rolado mais na tranqüilidade do que na pressa para conseguirmos
ir embora.
Obrigado, Nika!
Eu tava muito querendo tirar essa foto com esses três aí! Aff <3 e, dos tomodachis, queria muito, desde o começo, ter tirado ou a Ciba ou a Shicão hhaha não tenho muita oportunidade ou brecha para conversar com as duas, por isso fiquei muito feliz - e assustado com o destino - pela minha tomodachi secreta ter sido a Shicão.
Nika! <3 <3 sem palavras por você nessa noite. Estava tão linda quanto seus cupcakes estavam gostosos, aff <3
Tamy... meio na brisa UAHDUAHDAD
):
Vou editar o vídeo na penúltima semana de dezembro!
Pretendo postar antes da virada do ano!
Té mais!
terça-feira, 13 de novembro de 2012
São Paulo, 13 de novembro de 2012, obrigado.
Tomodachis, faz
tempo que não posto, né? Brasil, São Paulo, Vila Prudente, minha cama; agente
Henrique falando. Sentimentos não são rasos. Este post é para o Caio e ao Kendy
(por mais que este não leia meu blog), que são as duas que mais me perguntam
como estou e para quem minha resposta de “estou bem” menos parece soar sincero.
Estou tentando
me tornar adepto ao “a vida é simples, nós é que a complicamos”. As palavras
machucam, as pessoas machucam, eu mesmo me machuco, mas, ali no fundo, sei que
posso deixar tudo menos complexo. Chega de fases down, chega de momentos na bad,
chega de parar de sorrir por garoas que eu mesmo transformo em tempestades, né?
Ser receptivo, dar mais carinho, cultivar mais simpatia; trabalhar menos as
palavras e sentir mais; ser mais sincero, dar mais abraços, surtar mais, usar
mais o caps; me conter menos, demonstrar mais o Eike amigo e ser mais espontâneo,
bem mais espontâneo (: to sem aquele sentimento de querer problematizar. Aliás,
não tenho gostado muito dele ultimamente. Tentar encontrar os erros quando,
simplesmente, parar é a melhor escolha, pra mim, ao menos, passou a não ter
preço hhahaha. Também não estou sendo o bom samaritano: ainda não estou com a
paciência de correr atrás; mas destes que ficaram ao redor da mim nestas
últimas semanas, vou agradecer demaais, porque, meeeeu, uma das sensações mais
gostosas do mundo é o abraço da Bar, de verdade. Receber o carinho da Bar é
muito bom. Ela me passa uma ternura tão gostosa.. é incomparável. Os “ai ai” e
os “nho nho nho” dela; AAAH Bar, quem vai te colocar num vidrinho sou eu pra
ser acolhido pra sempre!! Falando em abraço, algo muito gostoso meeeeesmo é dar
um abraço na Kemichan. Abraçá-la por trás e, ao mesmo tempo, sentir aquele
cheirinho dela, sacas? Dar o abraço, ela coloca aquelas mãos pequenininhas nos
meus braços e, junto, vem um “aaawm eikoo” que ): que me sana a vida. As
palavras parecem exageradas, mas essas duas me dão um sentimento de ternura tão
grande que.. ): que não sei. Talvez, esse reflexo de lamentações e queixas, de
palavras repreendidas por mim mesmo e de vários “se”s voando tenham me deixado
com esse repudio do Eike Problematizador. Cara, eu faço meu tempo e planto meus
sorrisos. Eu tava com uma saudade do Gui, mas eu tava com uma saudade do Gui!
UAHDUAHDUAHD entre nossas brigas e desentendimentos tão constantes, em algum
momento, a gente sempre acaba se tratando no mesmo nível de intensidade.
Leoninos. Algo que me deixava muito puto era a diferença irracional das nossas
vibes, mas eu estou mudando Wiiiiiiiill! Aliás.. o Gui também está mudado; ao
menos, comigo. Estamos, finalmente, nos equilibrando? Hhahaha sei lá, mas tua
companhia é gostosa, quero aproveitar muito isso. Queria não ter estado tão
cansado no dia do rodízio pra ter passado mais a noite contigo, Gui. Me
permitir sentir mais também está abrindo a minha cova. Estou sentindo mais
saudades do Caio do que nunca senti desde que ele partiu. Sabe aquela pessoa em
que não se precisava problematizar por ela, simplesmente, conseguir te
entender? To sentindo falta de não precisar falar para me sentir mais leve, de
não precisar expressar para ser compreendido (e como Compreensão no meio do
silêncio é uma das qualidades que mais prezo em você, Caiochan..); de ser
lido.. mas, incrivelmente, estou sentindo mais falta da nossa proximidade, de
te ter aqui perto, Caio ): e, na contrapartida, o Kenchan, a pessoa que mais
esteve presente na minha rotina e o que acabou, de alguma forma (como se eu não
soubesse), mudando o modo como lido com aquilo que está próximo a mim. “Você
pensa demais”, “sem máscaras e enganações”.. que merda, nessas de não me
permitir jurar e nem prometer, por esse teu jeito tão Kenchan de ser, acabei
prometendo uma das coisas que mais iam contra mim: que seria sincero com o que
eu sentia. Xeque-mate. Ainda me lembro do seu tom de voz dizendo “promete?”
hhahaha. A saia justa que está me fazendo um bem tão enorme. Caiochan, de
alguma maneira, você sabia que eu seria acolhido pelo Kendy, né? Kenchan, eu
tenho um enorme sentimento de dívida, mas que só não me pesa porque me sinto
muito sortudo, muito honrado, muito feliz em ter conseguido construir tanto
contigo, tanto ao seu lado, tanto a este laço.
Sentimentos não
são rasos e aah como eu sei. Sei que também não posso ser inconsequente e não
seria de mim acabar não problematizando as coisas, mas.. sei que posso fazer bem
melhor do que faço. Agente Henrique desligando. Aliás, só vou problematizar uma
coisa: são parágrafos novos, mas estou muito, muito ciente de que não coloquei
pontos finais em algumas coisas lá atrás. Dar tempo ao tempo e respeitar o
tempo.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Querido amigo
Uma daquelas que ainda machucam de uma forma incrível..
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"Querido amigo, olhe para o céu! Agora, estamos olhando para o mesmo céu. Mesmo longe, separados um do outro, é o mesmo mundo, a mesma geração. Assim como o mar e o céu, nós também estamos ligados por algum lugar. Querido amigo, esta núvem, caso eu a persiga, será que serei levado até a sua vizinhança? Say hello! Teu nome, em voz alta gritei para o céu. A verdade é que estou com saudades, mas nem mesmo em sonhos consigo te encontrar.. Como aquele pássaro, se eu pudesse voar livremente pelos céus, como será que seria? Em mim não há asas, mas, ao invés disso, tenho estes braços que podem te abraçar. Por isso, te abraçarei forte até que os pássaros sintam inveja. Dear my friend, se eu for pego por esta núvem, será que eu seria levado até você? E depois, quando conseguirmos nos encontrar, vamos segurar firmimente nossas mãos para nunca mais soltarmos."
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
10 de outubro de 2012, por onde os pássaros andam?
Eu estou vivo e
eu estou dolorido. Brasil, São Paulo, da minha cama; agente Henrique falando. O
pior de tudo, é que sei o intuito deste post..
Nestes últimos 4
anos, aprendi muita coisa. Aprendi a olhar para o amanhã, a correr atrás dos
meus objetivos, a ser perseverante, a observar os meios de insistência e a
lidar com a observação. Nestes últimos 4 anos, aprendi a me enxergar e, principalmente,
enxergar os outros; “faça por admiração,
faça para ser admirado”. Eu aprendi a sonhar; e, no primeiro dia disto tudo,
senti um empurrão. Sonhos. Se eu
parar para olhar para trás, quantas lacunas eu deixei “em branco”? Admiração é
uma palavra um tanto difícil, congenitude à reciprocidade. Expectativa e
Esperança são sinônimas nos dicionários, já reparou? Sonhos..onde foi que deixei meu coração neste meio? Parece que
esperança é feita de grafite B12. Por que minha cabeça está tão bagunçada?
Parece que só agora, voltando às páginas destes 4 anos, percebo quanto deste
grafite borrou. Nem consigo mais contar a quantidade de “se’s” me hipotetizando a todo momento. “Faça para ser admirado”, sorriso e força; uma máscara por fora e
uma barreira por dentro. Expectativas deste tinteiro que escreve meu currículo
de hoje e rascunha meus objetivos de amanhã. Poxa, Caio, onde eu estaria se não
fizesse por admiração e para ser admirado? Mérito próprio não nasce sem ser
cultivado. Expectativa e Esperança são sinônimas no dicionário, mas.. me causam
uma sensação tão antônima entre sonhar e admirar. Nestas últimas 4 semanas,
aprendi muita coisa. Aprendi a olhar para o hoje e, nos primeiros passos destas
últimas 4 semanas, senti agarrarem e puxarem minhas mãos – “relaaxa” – e, sem perceber, sonhos à
tinta e um borrão esfumaçado em novas metas. Lacunas à caneta: o “se” totalmente nítido apenas à vontade. Por que minha cabeça está tão
bagunçada? Tenho até medo de revisar este texto neste jogo de dualidade. Os
sorrisos não caíram nem as barreiras se quebraram.. então como a espontaneidade alcançou este meio? Em 4 semanas, não desaprendi
a calcular situações, mas teria sido melhor se em 4 anos tivesse aprendido a
não fraquejar a frieza. Sonhos.. não sei se quero escrever à caneta nessas
páginas de esperança.
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Posso ser sincero? Posso ser bem sincero com você? Eu admito
que.. não sei o que responder desde aquele primeiro momento em que você foi
sincero primeiro.
.. e principalmente agora. Me desculpe, Baka.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
9 de outubro de 2012, breathless.
While you read:
Tem sido difícil
como nunca ritmar minha respiração. Brasil, São Paulo, Paulista; agente
Henrique falando. Mmh, metáforas que mais se parecem com realidade do que a
própria figuração.
Desde que fiquei
bêbado, não tenho conseguido ritmar corretamente minha
respiração. “Fica tranqüilo. Seu corpo ainda está reagindo contra o álcool. Sua
falta de ar vai passar” poxa, e quando vai passar? A vida é tão injusta.. bem
quando decido extrapolar, ela me dá uma rasteira. 14 anos tão livres.. hoje eu percebo. Novamente,
às vezes, olho para trás e vejo que muito se passou com apenas alguns passos a
diante, mas, nessas, nem vale mais a pena parar para contar o tempo. Eu devia
agradecer a Deus por estar me deixando escrever tanto com tão pouca tinta. É como um salto de bungee jump; novas amizades me ajudando a
sonhar mais alto – poxa, e quão mais alto – enquanto as antigas me mantém
com os pés bem firmes ao chão. Puta cara sortudo que sou. Quem sou eu para dizer que os tempos mudaram?
Longe de mim, agora, querer adotar este discurso, “É engraçado como o tempo passa, né? | Quando queremos, não, mas passa”.
Conseguir ir mais devagar, conseguir me
justificar menos.. tão menos, tentar me deixar um pouco menos cobrado;
andar apenas por andar, e, então, preciso admitir: estou fazendo para me sentir
leve. “Eike, estou preocupada com
você”, “Eike, só não se esforce
demais”.. acho que estou precisando – mesmo – de uma bombinha. Me sinto tão
fraco escrevendo sobre isso, mas, ao mesmo tempo, tão pior por sobrecarregá-los.. “Eike, segue minha respiração”
deve estar mais ou menos na hora de me ritmar por mim mesmo. Já se sentiram
puxando o ar e se afogando ao mesmo tempo? Acho que, tirando meus avós, sempre
fui muito bom em lidar com partidas, embora não agüente pensar neste momento; e
é, justamente, deste limiar entre a qualidade e o defeito que nasce meu medo.
Metáfora:
palavra em que a significação natural de algo é substituída por outra, só
aplicável por comparação subentendida. Subentendimento é tão ambíguo, né? Agente
Henrique desligando. Cê sabe que eu te amo.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
23 e 25 de setembro de 2012, Marcelo Kendy Higashi.
While you read:
“Sempre que precisar, conta comigo, poxa. To
aqui, como teu irmão.” Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Sakura Fest / Ana
Rosa; agente Henrique falando. Kendy, na escuta? As coisas não têm sido fáceis,
hein?
“Meu! Quem é esse garoto?! Esse Kendy tá
achando o quê?” e pensar que pensamentos como este seriam motivos para se
tornarem o grande peso que são hoje. Comentários, opiniões, julgamentos; a
imagem do monstro que criei parecia estar apenas adormecido enquanto me deixava
em defensiva para lidar com o teu nome. Ainda me lembro de olhar para minha
esquerda e ver os olhos da Yu se encherem d’água, “Olha, Caio, sei que estou errado, você é dono da própria vida, das
próprias escolhas, mas, me desculpe, você terá de quebrar cada questionamento
meu.” .. eu não estava duvidando de você, mas obrigado por ter quebrado
cada um deles. Acho incrível eu não ter conseguido controlar este tipo de
sentimento, ou, ao menos, este tipo de reação. Desculpe.. merda, essa discussão
ainda me corrói. Incrível sentimento, incrível reação, mas tão incríveis quanto
minha vontade de me aproximar de você. Olha, eu estava inspirado no Okinawa; e
mesmo assim fiquei em xeque. Dizem que lidar com uma pessoa é como um jogo de
xadrez, em que cada jogada te abre possibilidades de manejar palavras,
torná-las assuntos e, por fim, dar o xeque-mate da confidência, mas é como se
você sempre desse a abertura do Rei; ou, talvez, eu esteja sendo otimista
demais e minhas dores estejam sendo minhas moedas de confiança. De uma forma ou
de outra, desta aproximação instantânea – e tão recíproca – em teu grande
monstro criado, um grande amigo. Poxa, e eu que sempre passei a
cultivar o: não julgue até o limite de
onde os olhos vêem, mas apenas a partir do que podem enxergar. É engraçado
como você para em teus “não sei..” e
“sei lá..” e, daí, tuas expressões
começam a conversar. Sinceridade impulsiva; palavras que faltam em malícia e
sobram nesta inocência que o torna tão singular a qualquer um de nós. Monstro.. que monstro tem esse poder de
conquistar tão rápido? Eu sentia orgulho de mim mesmo, mas olha o livro aberto
que esta reciprocidade me tornou. E de onde vem o peso? De pensar que alguns
meses mais agitados soaram mais alto do que o valor de quase 18 anos de tanta
caridade e altruísmo. E, de repente, o monstro é o Kendy Higashi, das letras
sonhadoras. Não digo por, hoje, saber o que é este meio onde cresceu e evoluiu,
mas por, mesmo depois de tudo, nunca ter perdido a essência desta tua risada.
Sei que soa filosófico demais, mas quem te conhece entende do que falo. Difícil
ser forte quando também se está machucado.. é, Papai do Céu, obrigado por
ontem. Achei que fosse desabar dentro do teu abraço, bem na frente das tuas lágrimas.
As coisas não têm sido fáceis, principalmente para você, hein? Que chuva foi aquela, né? Levanta o rosto, vai. Entre sorvetes e pães de
queijo, é bom te ouvir rindo no meio de alguma besteira. “Pode deixar onichan*”..
Besteiras.. como se besteiras fossem me deixar
sem moedas, e obrigado por jogar sem os cavalos e a Rainha. Xeque-mate. Obrigado
por ter alcançado o meu Rei.. maninho.
“.. mas é tão bom vê-las melhorando enquanto
você melhora junta a elas”, e a Yukari já está dizendo que estou muito mais
idiota do que antes. Agente Eike desligando. E como poder ser mais ““idiota””
está se tornando um valor incrível, Yu.
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*oniichan
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
24 de dezembro de 2012, Dª Flor
“Ah.. eu também quis te ver hoje para falar
sobre a Yu”. Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Alameda Santos, Starbucks;
agente Eike falando. Yu, você tem que ficar bem, hein.
Dizem que nós
três nos fechamos, ou será que você apenas nos escolheu para amar? (Caio, a Yu
está ali, na minha escrivaninha, tão concentrada – sabe?) Bebê, você tem estado
desanimada. Novamente, acumulou muitas preocupações, né? Não pode, Yu.. dame dame. Este Starbucks me lembra
tanto de nossas conversas. Lembram como as tardes estavam sempre nubladas? Era como
se tivéssemos de resolver alguma coisa.. Você fala sobre como somos humanos,
sobre como queremos fazer o bem apesar das dores, mas você mal percebe que, de
nós, a sensibilidade mais humana vem de você. Uma preocupação tão espontânea, um
carinho tão incondicional, um doce que nos faz querer ficar até mais grudados
em você. E, sabe, não é apenas com nós dois. Poxa, tenta não construir tantas
barreiras enquanto andas; “mas..”, “e se..”, de vez em quando, eles parecem se
tornar teus próprios obstáculos, as
nuvens desta tarde nublada. Me desculpe
pela bronca; talvez você não esteja acostumada com as minhas – dame dame, Eike-chan. Levanta o rosto,
não fica triste, vai. Dizem que nos fechamos, mas, poxa, como aumentar este
triângulo se a Dª Flor tem apenas dois maridos? Às vezes, te enxergo mais
cautelosa, atenta às entrelinhas; não sei quantos centímetros mais está do
chão, mas não mascare todo este coração que te torna tão Yu. Sei que falo na 1ª
pessoal do plural, mas sei como posso falar por nós quando digo que te amamos.
Fica bem, Yu, fica sempre bem.
“.. é que eu não sei se vou conseguir dar
conta sozinho”. Agente Eike desligando.
domingo, 23 de setembro de 2012
21 de setembro de 2012, estes primeiros minutos.
While you read: ♪♫ Coldplay - Charlie Brown ♫♪
O ar está mais silencioso agora. Brasil, São Paulo, meu quarto; agente Henrique falando. Caio, na escuta?
O ar está mais silencioso agora. Brasil, São Paulo, meu quarto; agente Henrique falando. Caio, na escuta?
Estou surpreso comigo mesmo por estar lidando tão bem com a tua partida, mas, mesmo assim, esses minutos sufocam, hein? Fico pensando no que você deve estar fazendo, no que deve estar pensando, em como deve estar se sentindo; como estes novos ares devem estar te encobrindo. Você está sorrindo? Está apreensivo? Nervoso? Estamos aqui, amigo. Em momentos de felicidade ou tristeza, sei que nem preciso materializar esse pensamento em palavras por tudo ser tão óbvio, tão natural, mas, mesmo de longe, mesmo aí, onde nossos abraços não podem se cruzar, você sabe que teu coração está cercado de pessoas maravilhosas que te estenderiam a mão a qualquer momento, não importando as condições, não importanto as circunstâncias, não importanto os objetivos. Fale conosco. É, não se esqueça de falar conosco. Daqui, onde as vozes não podem ser ouvidas, transforme-as em palavras. Sorrindo, chorando, gritando, ou mesmo sem elas, as palavras, nos deixe saber como você está, deixe nossas mãos te alcançar; deixe-nos te abraçar.
São Paulo, Carrão, agente Henrique falando. Caio, ainda na escuta? Estou surpreso comigo mesmo por estar lidando com a tua partida desta forma. Sabe, o tempo fechou desde sexta. Os ares daqui parecem estar sentindo tua falta. Nestes 4 anos, será que consegui fortalecer as minhas palavras? Não se preocupe com a Yu nem com o Kendy, porque eu sei que você está aí, e você sabe que eu estou aqui. Me ajude a abrir este tempo, vai, ou, pelo menos, a moral para que eu consiga lidar com uma outra nuvem deste mesmo céu.
Apenas algumas palavras ainda me surgem neste silêncio.. "Te imagino fazendo um bem à humanidade", "se tivéssemos estudado juntos, acho que nos dariamos muito bem fazendo trabalhos juntos"; lá na frente.. é, bem lá na frente, quero muito estar ao teu lado uma vez mais. Luta, sonhos, conhecimento; é.. agente Henrique desligando. Vamos ver até onde tudo isso nos levará e até onde tudo isto nos trará de volta.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
18 e 19 de setembro de 2012, boa viagem.
While you read:
♫♪ Before You Exit Cover - For the 1st time / The man who can't be moved ♪♫
"Você realmente vai embora sem um abraço?". Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Shopping Boulevard; agente Eike falando. Adeus indecisão, adeus insegurança, adeus hesitação; quantas palavras mais perderei por isso?
Um aperto incessante no centro do peito, um nó na garganta único que sempre me tira o fôlego; cada incontrolável lembrança, cada incontrolável momento; “Sorrisos à frente das lágrimas” e minha luta para que eu não desabasse na sua frente. Conversas, risadas, as palavras que nunca precisamos dizer para nos entendermos; quem diria que minha folga me daria um daqueles teus sorrisos irônicos tão gostosos. "Eike, faz um pra mim tambéém?".. sou apenas o Eike, mas não estarei mais por perto para te colocar o Nescau no leite, o requeijão no pão, nem mesmo as massagens ou os pratos que, mais uma vez, ou, talvez, somente e apenas agora, passaram a fazer sentido. "Eike, coloca pra mim?".. carinho, preocupação; de onde vem este sentimento? Me promete que você vai se cuidar, que você não vai esquecer do protetor solar, que não cansará teus olhos quando eles precisarem dos óculos.. me promete que você comerá bem por lá? Dos desejos, me desculpe pelos mais simples, pelos mais meros, mas você pode ter certeza do lugar de onde sinceramente vieram. Carinho, preocupação; de onde vem tanto sentimento? Muito maior do que meu próprio carinho, uma preocupação muito acima do meu próprio bem estar. Os minutos atravessando as 3 da madrugada e me desculpe pelas minhas mãos também chorarem com este peso, mas obrigado por não deixá-las sozinhas enquanto minhas lágrimas caiam em seu travesseiro. Poxa, nunca me senti tão bem num quarto que não fosse o meu; nestas, obrigado pelos tantos "últimos" e por fazer Os "Últimos" não pesarem como a despedida que deveriam pesar.
8h, será que te acordo? "Você realmente vai embora sem um abraço... ?" a pausa da reticência passou como uma eternidade em frente ao elevador, "Henrique, você realmente vai embora sem teu último abraço?". Que raios de hesitação era aquela? Obrigado pelos momentos, obrigado pelas palavras. Agente Eike desligando.. e me desculpe por tê-lo acordado. Nunca que sairia sem meu último abraço.
| Que meus mais sinceros sentimentos estejam perto de ti. |
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
17 de setembro de 2012, fogos de lembranças.
“O cheiro do
verão nas noites que se seguem..” Planeta Terra, Brasil, São Paulo, Okinawa
Matsuri; agente Henrique falando.
4 anos se
passaram. 4 anos desde o primeiro abraço na noite daquele festival. “Patê, você vai comigo, né? É a primeira vez
que vou vê-lo fora daqui.. será que vai ser estranho?” Tão
perdido, tão inseguro, o céu já tão.. tão tarde; você lá, de branco, no fim daquela
mesma rotatória.. teu meio sorriso não mudou nada. O contador estava longo
há 4 anos atrás, eu quase não enxergava seu fim. Quantas horas será
que ainda tenho? Os minutos passam e, mesmo com meus olhos fechados, já consigo
vê-los apressados te levando para um lugar onde minhas mãos não podem te tocar. “Este ano, vou passar o máximo que conseguir ao
seu lado” não existe falta de tempo, nós o criamos. Faculdade, cursos, trabalho, limites;
a loucura dos meus 20 para que tudo valesse a pena que valeu. O
significado destas noites de festival; um tanto tão grande que, desta vez,
transbordou nos flashes de lembranças sob os fogos do Hanabi. Sabe, Henrique, entre
curvas e tropeços, você até que agüentou bastante; “Sorrisos à frente das
lágrimas”: os profundos suspiros desta perspectiva.. e me desculpe
pelas caras amarradas também. “Esperei
o ano inteiro para te ver chorar” e eu acreditando que poderia ser um super
forte.. como você. O contador estava longo há 4 anos atrás e eu quase não enxergava o seu fim. Agora, me aperta o peito saber das horas que ainda tenho. “Yu.. vamos dar um abraço nele?” O meio minuto mais sufocante; só este amor para me dar o aquele último fôlego: “Obrigado,
Caio”
“..os fogos do peixe dourado que caem gotejando. Não importa em qual palavra seja, não consigo dizê-la. Em um instante, o que se reflete é sua expressão de carinho.” agente Henrique desligando.
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